Vinte e cinco mil! Esse é o número de pessoas que o Metrofor, responsável pela manutenção dos trens que circulam em Fortaleza e na Região Metropolitana, estima que circulam, todos os dias, pela Estação Central Professor João Felipe. Ícone do patrimônio cultural cearense, a estação foi inaugurada no dia 9 de junho de 1880. O prédio, Patrimônio Histórico da União, tombado e conservado, fica localizado na Praça Castro Carreiro que, com o tempo, viria a perder sua identidade original e passaria a ser chamada apenas de Praça da Estação. A Estação funciona diariamente, a partir das 5 horas e 35 minutos. Esse funcionamento se dá em dois sentidos: Linha Sul e Linha Oeste. A linha Sul vai até a Vila das Flores, no município de Pacatuba, já a linha Oeste vai até Caucaia.
Cada viagem, uma surpresa. E o ponto de encontro é sempre a estação. Daniel Alves de Sousa, maquinista há 18 anos, conta que é possível encontrar todos os tipos de passageiros em uma única viagem. “Lembro bem da Dona Dorinha que sempre vinha da Caucaia comprar tapete ali na Emcetur. Era uma figura. Sempre vinha no meu horário, no primeiro vagão”, conta o maquinista. Assim como a passageira de Daniel, Seu Nelson Xavier também usa o trem diariamente. Vendedor há 8 anos em uma loja de sapatos, ele utiliza o transporte para chegar ao trabalho. Morador do Padre Andrade, Xavier comenta que o trem é o seu transporte favorito por conta do baixo custo. “Se eu vier de ônibus todo dia, não há dinheiro que chegue”, diz o vendedor. Apesar de suas limitações, a passagem mais barata ainda é um atrativo para os usuários do transporte público. E, afinal, não é todo mundo que tem a possibilidade de economizar e ainda transitar por um patrimônio histórico todos os dias.
Você confere também essa matéria no Correio de Dar-Shan e no Luxo, Poder e Riqueza.
Cada viagem, uma surpresa. E o ponto de encontro é sempre a estação. Daniel Alves de Sousa, maquinista há 18 anos, conta que é possível encontrar todos os tipos de passageiros em uma única viagem. “Lembro bem da Dona Dorinha que sempre vinha da Caucaia comprar tapete ali na Emcetur. Era uma figura. Sempre vinha no meu horário, no primeiro vagão”, conta o maquinista. Assim como a passageira de Daniel, Seu Nelson Xavier também usa o trem diariamente. Vendedor há 8 anos em uma loja de sapatos, ele utiliza o transporte para chegar ao trabalho. Morador do Padre Andrade, Xavier comenta que o trem é o seu transporte favorito por conta do baixo custo. “Se eu vier de ônibus todo dia, não há dinheiro que chegue”, diz o vendedor. Apesar de suas limitações, a passagem mais barata ainda é um atrativo para os usuários do transporte público. E, afinal, não é todo mundo que tem a possibilidade de economizar e ainda transitar por um patrimônio histórico todos os dias.
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